
Se eu sou um sujeito do conhecimento
O que me faz saber disso é o entendimento
E se "a coisa em si" só existe para mim
Eu vou passar a vida toda assim (comendo capim)
Mas se eu não posso te dizer que essa porra ta errada
Então agora escuta isso - vou mudar essa parada:
Juízos sinestésicos a priori
Prioridade para a insanidade
Realidade imanente
Entenda, não invente
Criando o seu instante
Uma transformação constante
Movimento, movimento
Esse é meu argumento
Porque a vida no Além
Não existe pra ninguém!
Não existe "A Verdade"
Imutável, Absoluta
Verdade que não muda é verdade...
Filha da puta!
Escrito em 23/07/2001
Esse "rap" foi uma brincadeira que fiz com alguns termos/conceitos utilizados por Kant na sua "Crítica da Razão Pura, tais como os "coisa em si", "juízos sintéticos" e o famoso "a priori", assim como também o de "realidade imanente", de Espinosa em sua "Ética". Na época (2001), eu
cursava ainda Filosofia, no IFCS, e estava cumprindo duas disciplinas que tratavam dessas obras. Só pra descontrair e pensar um pouquinho diferente... Fazendo arte!