Gotas são pequenas e surgem aos poucos. Ou não necessariamente. Coisas são variadas e podem ser infinitas. Nada aqui é uniforme ou linear, tampouco contínuo... Minha escrita é feita por sentimentos.
quarta-feira, 25 de junho de 2008
Fim
Foto de AnaCris Muniz
O amor que tive já não caminha
Nem ri
E o que dele resta
É o às vezes que chora
E sem saber por quê
Partiu, foi embora
E de tanto tentar viver
O que se chama agora
Ando e desando
Tentando encontrar
O caminho
Sozinho...
E assim continuo
Caminhando a esmo
Tentando encontrar no outro
Aquilo que falta em mim mesmo
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Para Fatinha
Porque voz de Fatinha
É uma voz que chora
Quase sempre
E a toda hora
De dia
De noite
Pelo sol
Pela lua
E sempre que anda
Vaga nua
Menina esperta
Que joga e que ginga
Quase sempre na sua
Desfilando alerta
Na deserta rua.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
É uma voz que chora
Quase sempre
E a toda hora
De dia
De noite
Pelo sol
Pela lua
E sempre que anda
Vaga nua
Menina esperta
Que joga e que ginga
Quase sempre na sua
Desfilando alerta
Na deserta rua.
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Mamãe
Qual cantora seria não fosse o dote?
Qual ferida seria não fosse o corte?
Qual estrela seria não fosse o porte?
Qual mulher seria não fosse a sorte?
Mas de que adianta o seria
Nesse instante do dia
Em que no suor de tua dança, trabalha
E pelos seus filhos cala
A propósito mulher, quem és?
És minha
Mãe
Refúgio
Moradia
E é por ser por mim teu sofrimento
Que a ti dedico este lamento
Não de pesar, nem de tristeza
E sim, de admiração
Por tua força
E tua beleza
Mantidas em duros passos
No caminho da solidão
Escrito em 31/08/99
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Qual ferida seria não fosse o corte?
Qual estrela seria não fosse o porte?
Qual mulher seria não fosse a sorte?
Mas de que adianta o seria
Nesse instante do dia
Em que no suor de tua dança, trabalha
E pelos seus filhos cala
A propósito mulher, quem és?
És minha
Mãe
Refúgio
Moradia
E é por ser por mim teu sofrimento
Que a ti dedico este lamento
Não de pesar, nem de tristeza
E sim, de admiração
Por tua força
E tua beleza
Mantidas em duros passos
No caminho da solidão
Escrito em 31/08/99
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
terça-feira, 17 de junho de 2008
Vida
Vento do norte
Passado forte
Fechado o corte
Fruto da dor
Surge a vida
Da qual a ferida
Mola da loucura
Produz procura
Em busca da cura
Que não existe
Teu corpo insiste
E tanto que não viste
Que o caos chama e a vida reclama
Harmonia é chama
Escrito em 30/08/99
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Passado forte
Fechado o corte
Fruto da dor
Surge a vida
Da qual a ferida
Mola da loucura
Produz procura
Em busca da cura
Que não existe
Teu corpo insiste
E tanto que não viste
Que o caos chama e a vida reclama
Harmonia é chama
Escrito em 30/08/99
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
Pele
O céu que vejo
Vai chover
O chão que piso
Vai arder
Você que amo
Vai doer
E de tanto corroer
O que de certo fere
Transpiro, respiro
Aproximar repele
O que da pele
O odor exala
O que observo
E perde a fala
Vou viajar...
Cadê a mala?
Escrito em 04/11/99
Vai chover
O chão que piso
Vai arder
Você que amo
Vai doer
E de tanto corroer
O que de certo fere
Transpiro, respiro
Aproximar repele
O que da pele
O odor exala
O que observo
E perde a fala
Vou viajar...
Cadê a mala?
Escrito em 04/11/99
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
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