Qual cantora seria não fosse o dote?
Qual ferida seria não fosse o corte?
Qual estrela seria não fosse o porte?
Qual mulher seria não fosse a sorte?
Mas de que adianta o seria
Nesse instante do dia
Em que no suor de tua dança, trabalha
E pelos seus filhos cala
A propósito mulher, quem és?
És minha
Mãe
Refúgio
Moradia
E é por ser por mim teu sofrimento
Que a ti dedico este lamento
Não de pesar, nem de tristeza
E sim, de admiração
Por tua força
E tua beleza
Mantidas em duros passos
No caminho da solidão
Escrito em 31/08/99
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